(Publicada em www.futsalfemininoviana.blogspot.com)
Futsal Feminino em Viana do Castelo foi ouvir o simpático treinador para conhecer a sua opinião.
1. Então como surgiu este convite de treinares o Grupo Desportivo de Castanheira?
Quando a equipa do Castanheira foi formada sempre estive presente não como treinador mas como sim como apoiante incondicional. No segundo ano os treinadores que estavam com a equipa saíram e então fiquei como adjunto, cargo que ocupei durante algumas épocas. Entretanto fui fazer o curso de treinadores de Futsal nível I e por indisponibilidade do treinador principal na altura, fui convidado pelo Presidente da ACDC a assumir o cargo, e aí permaneci nas últimas duas épocas.
2. Qual o sentimento da equipa depois da luta pelo campeonato com as outras equipas de Viana do Castelo?
No início desta época, o objectivo proposto e assumido foi o de ser campeão Distrital. Sabíamos de ante mão que seria complicado, uma vez que teríamos como adversários o ARCAS como campeão em título e com a mesma equipa e o Cidadelhe que se apresentava reforçadíssimo, e nós mantínhamos a nossa equipa.
No entanto no decorrer da época ainda perdemos pontos com equipas que ficaram pior classificadas do que nós como o caso do ARA e Ribeirão, o que acabou por deitar por terra as nossas aspirações.
3. O que significa representar o Grupo Desportivo de Castanheira?
Teve um significado especial, uma vez que é sempre bom estar ao lado de pessoas que se esforçam e se dedicam a uma causa colectiva em prol do desporto. Estou a falar da pessoa do Presidente desta colectividade, Albano Sousa.
Também é bom treinar jogadoras com qualidade como as que há no castanheira. Além de ser uma equipa é como se fosse uma família, pois no universo de treze jogadoras, apenas duas são de fora do concelho, tendo em conta que é um concelho com pouca população, somos todos vizinhos e o balneário é excelente, o grupo já se mantêm há várias épocas. As duas jogadoras de fora do concelho, Aida que nunca tendo jogado noutra colectividade, foi formada na ACDC, já a sentimos como sendo “cá da terra” e a Maria João que é já uma jogadora com muitíssima experiência integrou-se com muita facilidade.
4. Sobre o panorama actual do futsal feminino distrital, como vês o futuro?
A meu ver a Associação de Viana deve promover o Futsal Feminino junto das Escolas e dos Municípios onde ainda não existam equipas, e são bastantes.
Com o já anunciado abandono da equipa do Cidadelhe, desta época ficam a restar quatro equipas, o que com a possibilidade da separação dos campeonatos ficará um panorama pouco animador.
Penso que deveria existir um campeonato de juniores, pois há necessidade de formar novos talentos e de dar oportunidade às jogadoras mais jovens, todas as equipas querem ganhar e ter as melhores jogadoras e assim é difícil de dar oportunidades às mais novas.
5. Quais as tuas expectativas e objectivos para a próxima época?
6. E a nível pessoal, quais são as tuas ambições?
Fazer o curso de Treinador nível II e esperar por um projecto ambicioso.
7. Achas que alguma vez haverá um campeonato nacional e um regresso da Selecção Nacional?
Claro que sim. A Federação Portuguesa de Futebol está a adiar o inevitável, é só uma questão de insensibilidade pela modalidade no feminino, pois valores, está mais do que sabido que os há. Basta ver que há jogadoras de futsal a defender as cores da selecção nacional de futebol 11, e a meu entender são modalidades distintas, que apenas têm em comum ser um jogo com os pés.
8. Queres deixar algum comentário ou opinião para os adeptos e simpatizantes da modalidade?
A todos os simpatizantes da modalidade, que encham os pavilhões e que apoiem as suas equipas pois é um conforto sentir que está alguém a apoiar-nos.
Só com pavilhões cheios é que a modalidade pode crescer.